Outubro Rosa
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Outubro chegou! Mês marcado pela campanha de conscientização para prevenção do câncer de mama “Outubro Rosa”. Esse movimento teve início por volta dos anos de 1990, em Nova York, com a organização de eventos pela Fundação Susan G. Komen for the cure ou “Corrida pela cura”.
As corridas ocorreram no mês de outubro, com o objetivo de alertar as mulheres sobre a doença, onde cada uma delas ganhava uma fita rosa para participar. Além das corridas, eram organizados outros eventos, como palestras e desfiles de moda, que contavam com a participação de mulheres sobreviventes do câncer de mama. Devido à proporção desse evento, o congresso americano adotou o mês como “Outubro Rosa”. Esse ficou dedicado a campanhas para conscientização das mulheres americanas sobre a importância da realização da mamografia. Posteriormente, prédios e monumentos começaram a ser iluminados com a cor rosa durante o mês de outubro, como uma forma simples e elegante de conscientizar a população.
O movimento chegou ao Brasil de forma tímida, mas em meados do ano de 2008 cresceu em popularidade e incentivo. Atualmente o Outubro Rosa é comemorado pelo mundo todo e simboliza a luta mundial contra o câncer de mama, estimulando a participação da população, instituições públicas e iniciativa privada. São diversas as ações realizadas durante o mês de outubro, como: palestras, mutirão de médicos, propagandas em redes sociais, televisão e a distribuição de panfletos com instruções sobre o autoexame e a mamografia.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é caracterizado pela multiplicação desordenada de células da mama, gerando células anormais se multiplicando e desenvolvendo um tumor. Existem diversos tipos desse mesmo câncer de mama, por conta disso, a doença se desenvolve de formas diferentes em cada paciente, em alguns de forma rápida e em outros mais lentamente. Também é possível o desenvolvimento em homens, em um número menor, mas é importante se prevenir.
Estima-se que haja cerca de 60 mil novos casos por ano em mulheres. Porém, quanto mais cedo o diagnóstico, maior as chances de cura. Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura.
“O câncer de mama é uma patologia que, se diagnosticada precocemente, tem mais chances de ser curada, diminuindo a possibilidade de tratamentos, como a quimioterapia e até a mastectomia (retirada parcial ou total das mamas)”.
Os sintomas mais comuns:
- Dor nas mamas;
- Nódulo na região da mama ou axila;
- Mudanças na pele da mama, deixando semelhante a uma casca de laranja e com a coloração avermelhada.
Exames realizados para o diagnóstico:
Antes de tudo, a própria mulher pode observar se há possíveis alterações na mama durante o autoexame. Porém, além da realização do autoexame, o ideal é procurar a avaliação de um médico profissional. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.
Autoexame: Como realizá-lo em 5 passos:
- Passo 1: Coloque-se de pé, se puder ficar de frente para um espelho pode ajudar;
- Passo 2: Levante uma das mãos;
- Passo 3: Com a outra mão disponível examine a mama;
- Passo 4: Use a polpa dos dedos para fazer movimentos circulares e analisar toda a mama;
- Passo 5: Faça novamente o mesmo procedimento na outra mama.
Fatores de risco:
- Hábitos de vida: Obesidade, o uso de bebidas alcoólicas e cigarro;
- Idade avançada;
- Histórico familiar;
- Menopausa;
- Primeira gestação tardia, após os 30 anos;
- Menarca precoce (é quando a primeira menstruação ocorre antes dos oito anos de idade, podendo fazer parte do quadro que chamamos de puberdade precoce).
Medidas para prevenção:
Para evitar o desenvolvimento da doença, existem algumas medidas preventivas recomendadas pelos médicos:
- Hábitos de vida saudáveis: Evitar consumo de cigarro e bebida alcoólica, controlar o peso, praticar atividades físicas regularmente.
- Amamentar;
- Terapia de reposição hormonal: Quando recomendada é acompanhada por um profissional da saúde especializado.
Confira também, 12 dicas para prevenir o câncer, pelo portal do INCA.